quarta-feira, 28 de março de 2012

Mar de Bronze

           Durante a construção do Templo, o Rei Salomão, filho de Davi, terceiro rei de Israel, incumbiu Hiram, o arquiteto e forjador de bronze de Tiro, a construir o “MAR DE BRONZE”. Sua localização seria no pátio do Templo, e sua finalidade a purificação dos sacerdotes, fiéis e oferendas que adentrariam no santuário, pela água ali contida.

           Então Hiram contratou mais artesões, forjadores de bronze, e iniciaram esta bela obra de arte, conforme especificações de Salomão. E assim foi; em forma de uma grande pia de bronze com dez côvados de diâmetro por cinco côvados de profundidade e um palmo de espessura. O Côvado era uma medida muito variável, diferenciando de um povo para outro.
·  O Côvado Romano - cerca de 444.5 mm.
·  O Côvado Grego – cerca de 463.1 mm.
·  O Côvado Hashimi - cerca de 650,2 mm.
·  O Côvado Árabe - cerca de 555,6 mm.
·  O Côvado Mesopotamio - cerca de 533.4 mm.
·  O Côvado Babilônio - cerca de 496,1 mm.
·  O Côvado de Pérgamo – cerca de 520,9 mm.
·  O Côvado Salamis – cerca de 484,0 mm.
·  O Côvado Persa - de cerca de 500.1 mm.
·  E entre muitos outros, o Côvado Sagrado.



           Mandou também que a pia ficasse apoiada sobre bois de bronze, sendo quatro juntas de três bois, uma de frente para o Sul, uma de frente para o Norte, uma de frente para o Ocidente e uma de frente para o Oriente.
          Embora muitos acreditarem que o “MAR DE BRONZE” não existiu, Geólogos israelenses estão próximos de afirmarem a veracidade ao relatado na Bíblia.
           “Fez mais o mar de fundição, de dez côvados de uma borda até à outra borda, perfeitamente redondo, e de cinco côvados de alto; e um cordão de trinta côvados o cingia em redor. E por baixo da sua borda em redor havia botões que o cingiam; por dez côvados cercavam aquele mar em redor; duas ordens destes botões foram fundidas quando o mar foi fundido. E firmava-se sobre doze bois, três que olhavam para o norte, e três que olhavam para o ocidente, e três que olhavam para o sul, e três que olhavam para o oriente; e o mar estava em cima deles, e todas as suas partes posteriores para o lado de dentro. E a grossura era de um palmo, e a sua borda era como a de um copo, como de flor de lírios; ele levava dois mil batos.” (Reis I – cap 7, 23-26)

          A localização do Mar de Bronze nos templos maçônicos é tema relativamente controvertido. Aliás, as próprias traduções bíblicas apresentam certa divergência quanto à localização do Mar de Bronze no próprio Templo de Salomão.

Marco André